terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Exposição "O Mundo Vivente da Figuração"
Fotos da exposição individual "O Mundo Vivente da Figuração", realizada durante o Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba 2014, no Cine Guarani.
O
Mundo Vivente da Figuração
A
exposição O Mundo Vivente da Figuração
constrói os personagens do média-metragem Le
Monde Vivant, de Eugène Green, por meio do trabalho do artista plástico
Rony Bellinho.
Com
sua trajetória no universo das Artes Visuais, o artista faz ressaltarem duas
referências bem consolidadas: a que se apresenta
em sintonia com alguns nomes da História da Arte, bem como a participação de
uma essência ligada à produção literária.
A
capacidade de registrar a representação de personagens, de razão à literatura
(face à sua formação em Letras), faz com que sua construção em relação aos
personagens da produção cinematográfica “O Mundo dos Vivos”, seja conjugada à
influência do artista David Hockney. Para as imagens das figuras mostradas por
Eugène Green – notadamente, segundo relato do artista plástico, muito mais
investido no sentido de captação do desenho de Hockney, ou melhor: no
“espírito” que evoca a aparição de suas figuras humanas, compostas em sua obra.
Podemos
dizer que a poética de Green nos remete a um universo do “faz-de-conta”, bem
como a uma narrativa que remonta o essencial em um contexto pró-medieval ou mesmo de uma citação do
romanceiro de cavalaria: com ogro, cavaleiro, princesa, heroísmo (face aos
duelos apresentados).
Talvez
nenhum outro artista conseguisse representar o mundo desconcertante de Eugène
Green, como o artista fez.
É
importante salientar que a série O Mundo
Vivente da Figuração é intrigante e serve como complemento para a reflexão
do filme, além de ser um excelente e encantador meio de “entrar no universo” do
cineasta.
Luiz
Carlos Brugnera
Carolina
Valentim Loch
Curadora-adjunta
sábado, 21 de junho de 2014
Rony Bellinho, por Joice Gumiel Passos
É fácil reconhecer a arte e o
artista nos trabalhos de Rony Bellinho. Um traço seguro, ágil, que permite o
acaso e se propõe ora minimal, ora excessivo, sempre poético. Nele a poesia transborda e é fundamental.
Em suas obras, quase sempre, as cores e os gestos aparecem, propositalmente, reduzidos diante do espaço em branco, na escrita das entrelinhas, nos sentidos suspensos; recursos utilizados por Rony Bellinho, para garantir a força dramática, romântica e primordial do gesto, da estética e do tema.
Com temáticas, figuras e formas recorrentes, muitas de suas obras são sugestões gráficas com forte crítica aos problemas urbanos e sociais, por vezes aparecem como sugestões gráficas de memórias sentimentais e outras como mergulhos vivenciais. Não raro, Rony Bellinho inclui letras, temas, nomes em suas obras. Muito mais raro, mas possível, elimina o branco assumindo o espaço total preenchido pela matéria, reivindicando integral e dramaticamente o discurso estético, espacial e poético.
Suas obras, sempre periódicas: como as “lapianas” do Rio, os bailarinos, os ciclistas, os moradores de rua e “os curitribos”, são registros que imprimem vivências na sua duração necessária. Um processual que gera a angústia entre o desejo de reter e o querer mais. Únicas e repetidas suas figuras, formas e temas nunca se esgotam, quase sempre retornam.
Em Rony Bellinnho a produção transborda, trata-se de uma inundação estética e poética sempre em busca da próxima e na procura da síntese maior : o mergulho na essência primordial.
Joice Gumiel Passos
Membro ABCA/AICA
Curitiba, 22/03/2013
Exposição na Bienal Internacional de Curitiba 2013
As obras da série Vampiros e Desgracidas (2013) foram expostas no Museu Oscar Niemeyer durante a Bienal Internacional de Curitiba 2013, com curadoria de Teixeira Coelho, Ticio Escobar e Adriana Almada.
Série Vampiras e Desgracidas (2013)
Algumas obras da série Vampiras e Desgracidas, exposta em 2013 no Museu Oscar Niemeyer, durante a Bienal Internacional de Curitiba.
Técnica mista sobre papel
Sobre o artista
Nasceu no Rio de Janeiro – RJ (1958)
Vive em Curitiba – PR
Sua obra foi exposta na Bienal Internacional de Curitiba 2013. Em 2014, realizou exposição individual do Museu Municipal de Arte em Curitiba, durante o Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba. Além disso, participou de exposições coletivas e individuais em diversos museus, centros culturais e galerias de arte de diversos países.
• Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP, São Paulo – SP
• Centro Cultural São Paulo, São Paulo – SP
• Palácio Itamaraty, Brasília – DF
• Galeria Funarte, Fundação Nacional de Arte, Rio de Janeiro – RJ
• Centro Cultural Manzana de la Rivera, Assunção – PARAGUAI
• Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires – ARGENTINA
• Galeria Arte Singular, Curitiba – PR
• Galeria Subsolo, Curitiba – PR
• Museu Municipal de Arte, Curitiba - PR
• Museu Oscar Niemeyer, Curitiba – PR
Seu trabalho integra a coleção de diversas instituições culturais no Brasil e no exterior:
• Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, Brasília – DF
• Ministério da Cultura, Brasília – DF
• Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro - RJ
• Museo Nacional de Bellas Artes, Assunção – PARAGUAI
• Museo Nacional de Bellas Artes de La Habana, Havana – CUBA
• Centro Wifredo LAM, Havana - CUBA
• Bilboko Udala, Bilbao – ESPANHA
• Casa América Catalunya, Barcelona – ESPANHA
• Ajuntament de Barcelona, Barcelona – ESPANHA
• Brasilianische Botschaft in Berlin, Berlim – ALEMANHA
• La Triennale di Milano, Milão - ITÁLIA
Vive em Curitiba – PR
Sua obra foi exposta na Bienal Internacional de Curitiba 2013. Em 2014, realizou exposição individual do Museu Municipal de Arte em Curitiba, durante o Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba. Além disso, participou de exposições coletivas e individuais em diversos museus, centros culturais e galerias de arte de diversos países.
• Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP, São Paulo – SP
• Centro Cultural São Paulo, São Paulo – SP
• Palácio Itamaraty, Brasília – DF
• Galeria Funarte, Fundação Nacional de Arte, Rio de Janeiro – RJ
• Centro Cultural Manzana de la Rivera, Assunção – PARAGUAI
• Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires – ARGENTINA
• Galeria Arte Singular, Curitiba – PR
• Galeria Subsolo, Curitiba – PR
• Museu Municipal de Arte, Curitiba - PR
• Museu Oscar Niemeyer, Curitiba – PR
Seu trabalho integra a coleção de diversas instituições culturais no Brasil e no exterior:
• Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, Brasília – DF
• Ministério da Cultura, Brasília – DF
• Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro - RJ
• Museo Nacional de Bellas Artes, Assunção – PARAGUAI
• Museo Nacional de Bellas Artes de La Habana, Havana – CUBA
• Centro Wifredo LAM, Havana - CUBA
• Bilboko Udala, Bilbao – ESPANHA
• Casa América Catalunya, Barcelona – ESPANHA
• Ajuntament de Barcelona, Barcelona – ESPANHA
• Brasilianische Botschaft in Berlin, Berlim – ALEMANHA
• La Triennale di Milano, Milão - ITÁLIA
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